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Arquivo das entrevistas「Ânimo Fukushima」
Ajuntamos todos os relatos apresentados : Vozes dos residentes estrangeiros e relatos dos residentes estrangeiros.
※O nome e o domicílio constadas são dados da época.
Poderá ver aqui a partir da edição NO.97
No.96 Yapaka Tiranum ( Natural da Tailândia, residente na cidade de Fukushima) /Entrevista em fevereiro de 2018)

Cheguei no Japão aos 25 anos, por ter casada. No início, morei cinco anos na província de Nagano e depois, na província de Fukushima. No momento do Grande Terremoto do Leste do Japão, estava de folga e fazendo compras. No momento quando resolví entrar no meu carro, sentí um grande tremor. Após, aconteceu o desastre da usina nuclear. Porém, permanecí na província . A Embaixada da Tailândia providenciou o lugar de refúgio no templo, na província de Chiba e para interessados, a passagem de ida ao país. A partir de maio do ano passado, comecei a trabalhar na administração governamental da província encarregada na interpretação e tradução. Estou trocando a comunicação através do LINE e postando na página do Facebook 「Welove Fukushima」, apresentando a informação turística. Na minha tradução, tenho dificuldade para usar os termos polidos em japonês, porém está sendo um grande desafio. Creio que este trabalho está valendo muito, porque gosto de ter contato com as pessoas, comunicar com as pessoas e estudar. As pessoas ao meu redor são muitos gentis, sinto como fosse uma família. Quando era adolescente, havia um calendário de kimono em casa. Achava muito lindo e sempre tive uma admiração. Na época não sabia que kimono fazia parte do Japão, com o passar do tempo, acabei me esquecendo disso. Após a minha chegada ao Japão, quando ví o kimono, lembrei daquele tempo passado. Porisso, acho que era algo do destino, estar no Japão . A província de Fukushima apresenta um lugar bonito. Na primavera, podemos apreciar variedades de flôres. Na linha ferroviária Kitakata Nityu, podemos aprecias as flôres de cerejeira conhecida shidarezakura, a ponte Daiichi Kyoryou do Rio Tadami, as flôres de shibazakura no Jupialand, Vila Hirata. São lugares que recomendo para que muitas pessoas visitem o local.
No.95 Francis Amimo Okoti (Natural de Quênia, residente em Nihonmatsu)/Entrevista em fevereiro de 2018)

Cheguei a Nihonmatsu em 2007 com a minha esposa, onde seria o local do trabalho dela. Conhecí a minha esposa na academia, quando era instrutor em Nairóbi . A minha esposa foi ao meu país pelo programa da JICA. A partir de março de 2013 estou ensinando a língua inglesa na JICA de Nihonmatsu. Antes da minha chegada, a minha imagem sobre o Japão: relógio da SEIKO, carro da TOYOTA, câmera da CANON, e nunca imaginei que o Japão fosse um país tão desenvolvido. O trem bala shinkansen, arranhacéu, carro com aparência sempre novo, cidades com cosntruções organizadas, banheiro, verduras e frutas frescas, as pessoas andando uniformizadas. Tudo foi impressionante e maravilhoso. No momento do Grande Terremoto do Leste do Japão estava sozinho, no meu apartamento. Nunca experimentei um terremoto na Quênia, fiquei assustado e saí para fora do apartamento. Os edifícios estavam oscilando, pensei que iriam demolir. Uma vez quando parou de tremer, voltei ao quarto, peguei o passaporte e dinheiro, vestí um agasalho e saí para o lado de fora. Toda vez que parava de tremer, voltava para o quarto e tocava o aviso de emergência, ficava nessa repetição. Perguntei â pessoa do meu lado, se era possível o alcance do tsunami em Nihonmatsu. A pessoa respondeu que não e fiquei aliviado ao saber . Após o terremoto, preparei a minha bolsa com: passaporte, amendoim, agasalho para frio, dinheiro durante um mês para caso de emergência. Após o desastre da usina nuclear, pensei em refugiar fora da província, mas acreditei no governo japonês e a tecnologia japonesa, acabei permanendo na provícia. A província de Fukushima é um lugar tranquilo. As estradas não ficam lotadas, o aluguél não é caro. A verdura e as frutas são frescas. Recentemente, as zonas restritas para entrada como a cidade de Namie, construiram um shopping, gostaria de conhecer o lugar.
No.94 Jeniffer Bishop ( Natural de EUA, residente na cidade de Date /Entrevista em Novembro de 2017)

Estou trabalhando como coordenadora de intercâmbio internacional na cidade de Date, desde fevereiro de 2017. Cheguei no Japão faz quatro anos para trabalhar como ALT (Assistant Language Teacher). Estudei a língua japonesa quando era estudante colegial, fiquei fascinada pela língua , o tom, o eufemismo da linguagem, e me interessei por Japão. Na minha classe, 90% eram alunos estrangeiros, devido a esse ambiente, sempre tive interesse em morar no exterior. Estava informada sobre o desatre da usina nuclear, e observando o nível de medição, estava confiante que era seguro. As montanhas de Fukushima são belas. Adoro escalagem, apresentei o Monte Ryouzen aos estrangeiros no trabalho, e escalei em 30 montanhas da província. As montanhas Ryouzen e Megami são as minhas favoritas. Gostaria de escalar o Monte Iide no ano que vem. Quanto a língua japonesa, estou estudando pelos livros e assistindo novelas. Atualmente, estou apreciando a novela 「Shinya Shokudou 」. Estou me divertindo com os colegas do trabalho da região. Além disso, estou ensinando inglês na creche e no pré-primário e cantamos 「Kirakiraboshi (Brilha brilha estrelinha)」. Acho que será uma boa experiência, o contato de uma língua estrangeira na infância. E também gosto de ver o sorriso das crianças.
No.93 Pham Van Thanh (Natural de Vietnã. Residente em Aizu Wakamatsu/Entrevista em Novembro de 2017)

Sou estudante de pós-graduação na Universidade de Aizu, pesquisando sobre a comunicação óptica. Cheguei no Japão pelo Programa de Intercâmbio , quando estava no 3º Ano da Universidade. Estou completando 6 anos de vida no Japão, 2 anos de curso, 2 anos de pós-graduação e 2 anos no curso de doutorado. Estudei a língua japonesa quando estava em Vietnã. Em Setembro de 2011, recebí o comunicado de aprovação: 「O ingresso à Universidade de Aizu foi determinado para Abril de ano que vem」. Antes de receber a aprovação, estava em contato com o Professor vietnamita da Universidade de Aizu, e estava informado sobre a província de Fukushima e as influências causadas pelo desastre da usina nuclear. Na época, a notícia do desastre foi transmitida todos os dias em Vietnã. Os meus pais estavam contra o meu estudo no exterior, porém com a consulta direta do Professor, finalmente conseguí a permissão deles. Estou pesquisando no laboratório da manhã até 22:00 horas da noite. Sou auxiliar do professor, e uma vez por semana ajudo nas aulas . No final de semana pratico vôlei e futebol com os colegas estrangeiros. Futuramente, quero obter proficiência de língua japonesa N1 e conseguir um trabalho no Japão, na instituição de pesquisa. Atualmente, estou estudando na Classe de língua japonesa na Associação Internacional de Aizu Wakamatsu . Em Aizu existem muitas belezas da natureza: sakura (flôres de cerejeira), kouyo (folhas coloridas de outono), neve, que não apresentam em Vietnã, gostaria de mostrar esta beleza aos meus pais enquanto estiver aqui. Gostaria de transmitir à todos :「Estou muito bem , e como todos, estou vivendo normalmente em Fukushima 」.
No.92 Cristina Iwasawa (natural de Filipinas, residente na cidade de Shirakawa/Entrevista em Agosto de 2017)

Estou morando na cidade de Shirakawa há dez anos, antes, morei um pouco em Tóquio, Hiroshima e Gunma. Em comparação com Filipinas, no Japão onde seja o lugar para morar, não tenho a imagem negativa. Porém, quando aconteceu o Grande Terremoto do Leste do Japão, como não havia meios de obter informações, só fiquei sabendo depois sobre os comunicados importantes emitidos pela embaixada do meu país. Com essa experiência, no momento procuro utlizar o Smartphone para manter principalmente o contato com as amigas e grupos. Com a comunicação mútua, poderemos contribuir na nossa vida diária. Como estou morando muitos anos no Japão, consigo fazer as coisas praticamente sozinha. Porém, quando recebo comunicado da escola dos meus filhos ou alguma escrita da prefeitura em japonês,acho muito difícil. A respeito da pensão ou assistência na fase da velhice, tenho muitas dúvidas. Creio que muitos estrangeiros passam por mesma situação, morando por longo tempo. Gostaria uma oportunidade para conhecer sobre o assunto e participar em assunto sobre a vida na velhice no Japão.
No.91 Sonia Naomi Arai (natural de Brasil, residente em Aizu Wakamatsu)/Entrevista em Agosto de 2017)

província de Fukushima na Universidade de Aizu, a partir desta primavera. Meus bisavôs são naturais de Fukushima. Por essa razão, participei nos eventos da atividades de Kenjinkai por muito tempo. Hoje conseguí realizar o meu sonho de poder estudar no Japão, onde tenho as raízes em Fukushima. Cheguei justamente na época das flôres de cerejeiras (sakura), fiquei encantada com a beleza destas flôres. Sobre o Grande Terremoto do Leste do Japão, quando estava no meu país ouví muitas informações. Fiquei muito preocupada referente à influência da saúde, a radiação na vida cotidiana, procurei saber corretamente as informações emitidas pelas instituições específicas. Além disso, na minha terra natal, no estado de São Paulo, Brasil raramente acontece calamidades naturais como chuva torrencial, tempestade, neve intenso, logo comecei a pensar seriamente como agir nesses casos. Além da minha vida na universidade, estou participando nos eventos de atividades da província e intercâmbio cultural, visitando lugares turísticos da província, aprofundando e aperfeiçoando o meu dia a dia. No caminho à universidade, estou fotogrando quase todos os dias a paisagem do Monte Bandai no fundo e o arrozal. Desde da fase inícial da plantação até a colheita do arroz, fazendo o timelapse da mudança de cada época e gostaria de transmitir a beleza natural e as paisagens de Aizu.
No.90 Mercedez Clewis (Natural de EUA, r esidente na cidade de Fukushima/Entrevista em fevereiro de 2017)

Cheguei no Japão no verão de 2016, trabalho como auxiliar de língua estrangeira (ALT) na escola colegial, na cidade de Fukushima. Na época quando iniciei a minha nova vida, aconteceu um terremoto meio forte, fiquei muito insegura. Além disso, como a cultura era totalmente diferente do Sul dos EUA, onde nascí e crescí, errava o destino quando andava de trem e ônibus, ficava confusa de tudo. Atualmente, considero normal sentir esta diferença, e posso curtir muito. Faço possível para participar nos eventos de intercâmbio internacional e da cultura japonesa, tenho novas descobertas. Principalmente, a 「gastronomia」 de Fukushima, o meu ponto favorito, me anima muito. Principalmente, as frutas como: pêssego e pera. São grandes, doces e frescas, fico muito feliz ao prová-los, já contei essas delícias para amigos de outras províncias e meus familiares da minha terra natal. Ainda existem rumores sobre a província de Fukushima, após o Grande Terremoto do Leste do Japão, até hoje muitos estrangeiros possuem esta imagem negativa. O mesmo referente aos produtos agrícolas. Quando cheguei à Fukushima, reconhecí que não era nada disso. Daqui para frente, gostaria de conhecer corretamente as condições de recuperação e participar nas excursões de estudos para visitar vários lugares de Fukushima.
No.89 Josefina Kudo (Natural de Filipinas, residente na cidade de Koriyama/Entrevista em fevereiro de 2017)

Minha vida na cidade de Koriyama completou 27 anos. Estou vivendo mais tempo no Japão do que na minha terra natal. Porisso, acho que estou me aproximando mais como japonesa. Não tenho dificuldades na minha vida cotidiana, apesar que fiquei abalada quando aconteceu o Grande Terremoto do Leste do Japão seis anos atrás. Felizmente, a cidade de Koriyama não apresentou grandes danos, logo conseguimos recuperar a vida como era antes. Porém, fiquei sabendo que muitas pessoas estavam refugiando e morando em moradias temporárias. Como achei que deveria ajudar, participei em atividades voluntárias da igreja. Estou frequentando missa na igreja, da cidade de Koriyama nos sábados e domingos. Muitos estrange iros não só de Filipinas, como do Vietnã e EUA estão participando neste. Especialmente nas festividades de Páscoa e no Natal, muitas pessoas de outras cidades estão comparecendo. Parece que sou considerada como uma mãe ou irmã para as minhas conterrâneas, sempre sou consultada sobre a vida no Japão e sobre a comunicação da família. Ao mesmo tempo, particularmente quando posso conversar em língua materna fico mais aliviada. Porisso, procuro entrar em contato constantemente com as pessoas para que não possam carregar seus problemas e poder resolvê-los. O lugar onde possa reunir e conhecer novas pessoas seria um meio de ajudá-las.
No.88 Ben Sreynich (natural de Camboja, residente na cidade de Fukushima/Entrevista em Nobyembre de 2016)

Cheguei no Japão em 2004 e estou morando na cidade de Fukushima durante todo esse tempo. Quando fui a Tailândia na viagem de lua de mel, fui atraída pela massagem tradicional local. Fui novamente a Tailândia para obter o certificado como especialista em massagem. Trabalhei aproximadamente por 3 anos no salão de massagem na cidade de Fukushima. Após o Grande Terremoto do Leste do Japão inaugurei o meu salão, porque imaginei com toda experiência e capacidade que adqurí, poderia aliviar a insegurança e o estresse das pessoas após o desastre. Como o atendimento é pessoal, a comunicação com o cliente é muito importante. Sinto realizada quando posso satisfazer o cliente. Não tenho tanta dificuldade de usar a língua japonesa no meu cotidiano, porém como as crianças começaram a frequentar a escola. Resolví a voltar o japonês na classe de língua japonesa, porque fiquei muito interessada em aprender as expressões difícieis em japonês usadas na escola e no trabalho. Desejo aperfeiçoar a língua para estar apta em todos os determinados momentos. Ultimamente, fico muito preocupada com a notícia de desastres naturais no Japão. Porém, refletindo a calamidade que aconteceu no país onde nascí e crescí em Camboja, creio que no Japão existe a lei que nos protege, onde assegura a viver com segurança e tranquilidade. Estou grata por estar “vivendo este momento”.
No.87 Zoe Vincent (Natural de Inglaterra, residente em Fukushima-shi)/Entrevista em Nobyembre de 2016)

Estou trabalhando na Associação de Intercâmbio de Produto Turístico da Província de Fukushima desde Agosto de 2016. Trabalhei durante 1 ano como ALT, na cidade de Unzen, província de Nagasaki até Julho de 2016. Em Abril, aconteceu o terremoto de Kumamoto, o tremor foi muito forte na cidade de Unzen onde morava, fiquei muito abalada. Com esta experiência, fiquei mais ciente que em qualquer lugar do Japão estaremos diante de um desastre natural. Quando mudei para cidade de Fukushima, certifiquei o local de refúgio em caso de emergência e preparei o meu kit de emergência. Atualmente, estou trabalhando com a visão de uma estrangeira, apresentando os lugares turísticos da província de Fukushima, e serviços de apoio para atividades de negócios. Em Fukushima podemos apreciar uma natureza ampla e ao mesmo tempo,um pouco de ar de cidade grande, com as características de cada região, acompanhando com o fundo histórico. Logo, acho um lugar interessante. Conhecí muitas pessoas através do meu trabalho, posso atuar através destas relações para descobrir novos lugares atraentes e observar o procedimento de recuperação após cinco anos do Grande Terremoto do Leste do Japão. Como estou morando aqui, poderei transmitir tudo isso. ●Rediscover Fukushima URL:https://rediscoverfukushima.com/
No.86 Ismail Pafumi (natural da Indonésia. residente em Fukushima-shi)/Entrevista em Agosto de 2016)

Cheguei em Fukushima no verão de 2014 como estagiário técnico. Não entendia a língua japonesa, além disso não sabia detalhadamente sobre o Grande Terremoto do Leste do Japão e o desastre da usina nuclear. Na época, o meu amigo indonesiano que morava em Chiba ficou muito preocupado comigo, ele procurou uma escola de língua de japonesa onde poderia frequentar. Frequentei a escola japonesa quase toda semana, não tenho dificuldade de conversação da vida cotidiana. Estou mais ciente sobre o desastre natural:terremoto, tempestade, e outros. Além disso, na classe de língua japonesa conhecí muitos colegas de outros países, com a apresentação sobre a cultura e costume de seus países, estou mais interessado e obtendo novos conhecimentos. Na província de Fukushima apresenta o grupo de indonesianos conhecido como 「Comunitas Fukushima Indonésia」, sou o líder deste grupo. Reunimos periodicamente, promovemos refeições, passeios fora de Fukushima e participamos em eventos da região. Na Associação Internacional de Fukushima promovemos um evento para estudar como separar o lixo, foi muito útil. Procuro participar em tudo que refere a vida cotidiana no Japão, percebí como posso ampliar as minhas atividades da maneira possível. Não quero perder o meu espírito de desafio, futuramente gostaria de trabalhar algo que ligue o Japão e a Indonésia.
No.85 Sai Tatsuhou (natural da Chima. residente em Fukushima-shi/Entrevista em Agosto de 2016)

Cheguei no Japão em 1999, e a minha vida desde este período sempre ia a China e retornava ao Japão. Recomecei a nova vida em Fukushimashi desde outono do ano passado. O meus filhos estão frequentando a escola primária e ginásial. No início foi difícil a adaptação, fiquei preocupada, mas graças à apoio de muitas pessoas, eles stão frequentando com muito ânimo. Para o futuro dos meus filhos, desejo que eles possam ingressar ao colégio, para isso deverão estudar e obter a língua japonesa em prioridade. Em junho deste ano, participei no evento para pousar 「Tabunka Kids Camping 」,onde reuniram os país e filhos que apresentam raízes estrangeiras. Neste evento os meus filhos pareciam muito alegres, igualmente aproveitei ouvindo sobre a vida escolar dos filhos e o futuro deles. Como é muito raro encontrar com os meus conterrâneos e de outros países, achei muito importante o intercâmbio de informações e compartilhar as idéias com outros. O desastre natural poderá acontecer em qualquer lugar. É um medo, mas procuro estar sempre em calma.
No.84 Katherine Goto (ex-residente da cidade de Fukushima, atualmente residente na cidade de Osaka, natural de Filipinas/Entrevista em Fevereiro de 2016)

Logo após o Grande Terremoto do Leste do Japão, recebia telefonemas com sequência das minhas conterrâneas sobre informações de refúgio através de ônibus e vôos. Na época foi um momento muito difícil, porém recebí o diploma de honra ao mérito pela Embaixada de Filipinas e sentí o quanto conseguí ajudar as pessoas da minha terra natal. Na primavera de 2014 tive que deixar a cidade de Fukushima por motivos particulares. Atualmente estou trabalhando no escritório de Contabilidade, cidade de Osaka. Faço atendimento de serviço de consulta cotidiana e traduções em tagalo. Recebo solicitações como palestrante nas escolas e comunidades. Com a experiência do Grande Terremoto na cidade de Fukushima, gostaria de continuar emitindo as informações possíveis.
No.83 Reiko Tezuka(residente na cidade de Fukushima, natural da China/Entrevista em Fevereiro de 2016)

A experiência do Grande Terremoto do Leste do Japão foi uma oportunidade para refletir o que poderia contribuir para Fukushima aplicando aquilo que faço com prazer, com isso abrí um negócio após um ano. Os principais focos do meu negócio são: tradução e interpretação. Estou ampliando o meu empreendimento aos poucos para apoiar as empresas que pretendem abrir na China e dar assistências aos estrangeiros residentes na província. Atualmente, denominei o meu trabalho como 「Projeto de Restauração de Fukushima」, podendo envolver nos serviços solicitados na área turística da província de Fukushima e atividades de atrair os turistas chineses. O meu princípio ideal seria 「Desafio para novas atividades」, quero viver sempre em diante ao novo passo .
No.82 Alison Lam (Fukushima-shi, natural da Austrália/Entrevista em Novembro de 2015)

Desde verão de 2011, estou ensinando inglês na escola primária e ginasial da cidade de Fukushima, como auxiliar da professora de língua estrangeira (ALT). Na época quando cheguei no Japão, foi logo após o Grande Terremoto do Leste do Japão e com o choque cultural ficava angustiada. Porém, sinto muito calma viver neste ambiente tranquilo de Fukushima e estou gostando muito daqui. Sou muito desligada à respeito de perigo de calamidade natural, mesmo outro dia, não fiquei preocupada quando apresentou o alarme para refugiar devido à chuva forte. Estarei preparada para obter informações corretas em casos de emergência e poder agir com calma.
No.81 Mudathir Bakhit (Fukushima-shi, natural da Sudão/Entrevista em Novembro de 2015)

Cheguei no Japão em setembro de 2015. Estou trabalhando como médico assistente no hospital Fukushimaken Kenritsu Ika Daigaku. Não tenho grande preocupação em viver aqui em Fukushima, somente me esforçar no dia a dia no trabalho. No trabalho converso somente em inglês, não é necessário usar o japonês para a comunicação. Porém, sinto a necessidade da língua japonesa na minha vida diária.Terei que trabalhar aqui por mais de dez anos, para me integrar com as pessoas da comunidade estou prestando aula de língua japonesa toda as semanas.
No.80 Li Liyan (Koriyama-shi, natural da China/Entrevista em Novembro de 2015)

Fundei uma organização 「NichuBunka Fureaino Kai Koufuku」em março de 2015. Os membros são residentes naturais da China, seus filhos e as pessoas interessadas no intercâmbio cultural entre Japão e China, na cidade de Koriyama. São promovidas aulas de língua materna às crianças, ioga e dança tradicional da China, para aprofundar a compreensão mútua nestas oportunidades. Particularmente, não sabia aonde recorrer no início da minha vida aqui no Japão e no Grande Terremoto do Leste do Japão. Especialmente os estrangeiros, creio que muitos passaram por estas experiências. Na minha opinião, a solenidade e ajudar os outros será uma forma de ajudar a construir uma comunidade para viver em harmonia.
No.79 Goto Reika (Fukushima-shi, natural da China/Entrevista em Junho de 2015)

Outro dia participei como palestrante para conversar sobre a convivência entre os estrangeiros e japoneses na comunidade. Na minha opinião, se estamos morando definitivamente no Japão, logicamente a obtenção da língua japonesa seria indispensável. Certamente favorecerá na comunicação entre os familiares e amigos japoneses. Além disso, poderá estar em face no desenvolvimento e na educação dos filhos. A nossa vida cotidiana não seria animada se a comunicação não for compreendida. Sinceramente passei por dificuldades para obter informações após o terremoto, era fraca em captar notícias no início. Atualmente, com o uso dos aplicativos de redes sociais : Wechat e Line, mantenho o contato com as minhas amigas chinesas para trocarmos idéias com facilidade e não ficar estressada.
No.78 Faisal Budi Armansyah (Fukushima-shi, natural da Indonésia/Entrevista em Junho de 2015)

Cheguei em Fukushima-shi como estagiário técnico em novembro de 2012. Neste outono completarei 3 anos obtendo a técnica de manipular o mecanismo nas obras e de soldação. Tenho a experiência no terremoto da Ilha Sumatra ocorrido em 2004, na época não fui afetado, nem a família e o colégio onde frequentava também. Porém, aprendí o medo de um súbito incêndio de grande proporção poderá acontecer. Logo, procuro estar sempre consciente em prevenção contra desastres. Tive muitas experiências de terremoto em Fukushima, sempre Faisal Budi Armansyah ( Fukushima-shi, natural da Indonésia) procuro estar calmo para definir e agir para minha proteção. Além disso, procuro estar informado e aprender as palavras de termos de desastre em japonês.
No.77 Maricel Sasaki (Fukushima-shi, natural de Filipinas/Entrevista em Junho de 2015)

Tenho uma filha ginasial e um filho na escola primária. A minha vida cotidiana é muito agitada devido ao meu trabalho e as horas dos meus filhos diferem em suas atividades. Como cheguei no Japão após o Grande Terremoto de Leste do Japão, não tinha conhecimento sobre dificuldades após o terremoto e o desastre da usina nuclear, porém procuro ter muito cuidado em relação à saúde dos meus filhos. Na minha folga faço possível para participar nos eventos juntamente com as minhas amigas conterrâneas. Aprendo muito quando estou conversando com elas à respeito da minha vida no Japão.
No.76 Mirasol Suzuki (Iwaki-shi, natural de Filipinas/Entrevista em Fevereiro de 2015)

Após o terremoto refugiei temporariamente na casa dos pais do meu marido na cidade de Koriyama e na província de Wakayama na casa da minha irmã, após disso estou morando na cidade de Iwaki. Meu segundo filho nasceu há dois anos atrás, estou agitada no meu dia a dia cuidando das minhas crianças. Atualmente estou trabalhando na escola de língua inglesa, levando uma vida tranquila. Muitas pessoas de Filipinas estão morando em Iwaki após o retorno do refúgio ou pelo novo emprego e casamento. Exixtem muitas comunidades de várias localidades e gerações, porisso gostaria de cooperar mutualmente entre os meus conterrâneos.
No.75 Go Ketsu (Fukushima-shi, Mongólia Interna do Distrito de China/Entrevista em Fevereiro de 2015)

Cheguei no Japão em 2010, frequentei a escola japonesa em Toquio e ingressei à universidade. Na primavera do ano passado fiz a transferência na Universidade de Fukushima. A minha opção desta universidade foi pelo interesse do curso sem dúvida e também pela minha experiência quando vim para Fukushima para atividade voluntária após o terremoto. Fukushima me fez lembrar a minha terra natal de Mongólia pelo ambiente tranquilo.A minha especialização é Ciência de Administração de Empresas, logo na atividade do seminário da universidade participei na publicação de anúncio e revista onde tive a oportunidade de conhecer empresários da província. Futuramente gostaria de trabalhar na província de Fukushima após a graduação.
No.74 Thapa Binita (Fukushima-shi, natural de Nepal/Entrevista em Fevereiro de 2015)

Desde primavera do ano passado estou frequentando na escola Fukushima Nihongo Gakuin para estudar a língua japonesa. Uma das recordações mais marcantes neste ano foi quando fomos a Iwaki e ví o mar pela primeira vez. Antes disso só havia visto em filmes, porisso quando cheguei ao local fiquei muito animada juntamente com a minha amiga. Porém, no ocorrido terremoto fiquei sabendo que no litoral de Fukushima foi afetado pelo tsunami de grande escala. Agora estou mais consciente sobre a prevenção de desastre do que antes. Thapa Binita (Fukushima-shi, Nepal) A partir de primavera estarei ingressando para a classe de nível superior, com certeza o meu estudo de língua japonesa ficará mais difícil. Porém, após o término do curso gostaria de ingressar à universidade do Japão e futuramente trabalhar na área turística, esforçarei para realizar o meu sonho.
No.73 Nancy Sati Karuka (Aizu Wakamatsu-shi, natural de Brasil/Entrevista em Novembro de 2014)

Meu pai é natural do distrito de Futaba e meus avôs maternos são da cidade de Motomiya(antiga Motomiya-machi). Sempre participei nos eventos da Associação de Fukushima do Brasi desde criança, porisso fiquei muito triste quando aconteceu o Grande Terremoto do Leste do Japão. No momento estou estudando Design Gráfico na Universidade de Aizu como universitária bolsista da província que reiniciou a partir deste ano. Estou muita grata pela esta oportunidade de estar atuando o estudo do meu interesse e poder observar a situação de Fukushima.
No.72 Saibuyan Odobayar(Fukushima-shi, natural de Mongólia/Entrevista em Novembro de 2014)

Comecei a estudar na Universidade de Fukushima na primavera de 2011 após o Grande Terremoto do Leste do Japão e pretendo ingressar a pós-graduação na primavera do ano que vem. Estou estudando a Administração de Empresa e outros como o estágio de programa para treinamento de empresários nos EUA. Futuramente desejo adquirir os conhecimentos para desenvolver no meu trabalho. Outro dia participei no 「Concurso de apresentação em Inglês de estudantes do Japão」e fiz a minha apresentação com o tema「Acelerar a recuperação do desastre do terremoto」. Acho o mais importante para próximas gerações é a educação para fortalecer os recursos humanos e particularmente gostaria de evoluir praticando muitas experiências.
No.71 Chan Sawakami (Koriyama-shi, natural de Vietnã/Entrevista em Novembro de 2014)

Cheguei no Japão em 2007 e estou morando com a família e administrando restaurante na cidade de Koriyama. O restaurante foi danificado após o Grande Terremoto do Leste do Japão. Porém, este foi reformado e os antigos fregueses estão retornando.Temos muitos funcionários estrangeiros excetos de Vietnã com dificuldades da compreensão da língua japonesa, porém fazemos o possível para ajudarmos unidos.
Nestes últimos anos muitos técnicos assitentes e estagiários do Vietnã estão aumentando na província de Fukushima. Gostaria de ajudá-los o possível para oferecer informações que ajudem na vida cotidiana e atender os seus problemas.
No.70 Baz Muhammad (Fukushima-shi, natural de Paquistão/Entrevista em Outubro de 2014)

Estou morando aproximadamente 12 anos em Fukushima. Trabalho na exportação de carros usados. Recentemente estou vendendo audio e navegadores de carro. Estou muito apurado no meu trabalho e não tenho disposição para descansar fisicamente e mentalmente, porém estou sentindo feliz por estar vivendo em paz com a família. Sempre tive a idéia de enquanto estivermos vivendo, sempre estaríamos diante de dificuldades. Na realidade muitas pessoas recorreram para me apoiar e graças à todos estou aqui e muito grato.
No.69 Emma Wilson (Kawamata-machi, natural de Inglaterra/Entrevista em Outubro de 2014)

Estudei 1 ano na universidade da cidade de Hiroshima em setembro de 2010. Nas férias de primavera viajei à Toquio quando ocorreu o Grande Terremoto do Leste do Japão. Como nunca havia experimentado um terremoto, este foi chocante e inesquecível da minha vida. A partir de agosto deste ano, estou trabalhando como ALT(assistente de língua inglêsa) nas escolas primária e ginasial da cidade de Kawamata. Na universidade estudei Liguística e através do meu trabalho de ALT estou descobrindo o interesse pela língua japonesa. Futuramente gostaria de trabalhar usando a língua japonesa.
No.68 Willian Patrick Timms (Yamatsuri-machi, natural de Inglaterra)/Entrevista em Outubro de 2014)

Cheguei no Japão na primavera de 2013 . Atualmente estou morando na cidade de Yamatsuri. Cheguei preparado com conhecimentos da cultura e o costume japonês e também sobre a situação da província de Fukushima. Porém decobrí novos conhecimentos morando aqui e tenho novas sensações. Participei do programa da Associação Internacional de Fukushima chamado One World Project no qual descobrí através do Facebook do meu colega. Compartilhei nesse projeto e agora posso entrar em contato com o grupo para trocar idéias e opinióes, achei muito interessante. Atualmente, estou produzindo imagens de atrações para introduzir a província de Fukushima e estou ansioso para realizar a minha obra.
No.67 Wiliyakiston Lekrit (Fukushima-shi, natural de Tailândia/Entrevista em Maio de 2014)

Ingressei na escola colegial da cidade de Fukushima em abril de 2011, um ano e meio após a minha chegada ao Japão. Fiz o possível para me acostumar nos meus arredores, os costumes e os estudos. Felizmente conseguí boas amizades e dar a continuidade nos meus estudos durante três anos. Em abril deste ano conseguí o meu emprego e estou batalhando todos os dias no novo clima. Antes disso sempre fugia quando enfrentava numa situção difícil, mas após o Grande Terremoto do Leste do Japão e através da nova vida aqui aprendí a necessidade de enfrentar com as próprias forças. Gostaria de poder ajudar as crianças da mesma situação através da minha da experiência.
No.66 Mitani Maria (Fukushima-shi, natural de Filipinas/Entrevista em Maio de 2014)

Estou trabalhando como tradutora de língua tagalo na Associaçao Internacional de Fukushima desde abril deste ano. Moro há mais de vinte anos na cidade de Fukushima, porisso quando vou a minha terra natal me sinto como 「estrangeira」e tenho novos conhecimentos. Para as consultas dos meus conterrâneos, quero estar apoiando os como se estivesse na mesma situação.Fiquei muito nervosa após o terremoto em várias circunstâncias, porém conseguí me superar graças ao apoio de muitas pessoas. Estou agitada no meu trabalho, na educação dos filhos, porém conseguí me adaptar esta nova vida.
No.65 Won Chang Sob (Fukushima-shi, natural de Coréia do Sul/Entrevista em Maio de 2014)

Graças ao apoio da família e as pessoas que conhecí, estudei o japonês logo após o meu retorno e decidí a trabalhar no Japão. Logo após conseguí me ingressar na Unversidade de Fukushima por coincidência e fiquei muito feliz.Devido ao alistamento militar tive que suspender os estudos durante dois anos e neste abril retornei os meus estudos. De volta a minha vida no Japão, conhecendo as novas palavras e a cultura, sinto a necessidade de aprofundar mais os meus conhecimentos e para isso sentí a importância do meu esforço contínuo.
No.64 Corazon Lason Noriko (Fukushima-shi, natural de Filipinas/Entrevista em Maio de 2014)

Estou supervisionando uma escola de língua inglesa quase 20 anos. Os ex-alunos estão frequentando novamente. E também participei nas atividades para contribuir o meio social, construir uma escola primária no meu país, algo que sempre desejei realizar.Na época que cheguei ao Japão, não havia muitos estrangeiros, porisso sofrí muito em relação à língua, o costume e relações humanas que foram delicadas. De vez em quando encontrava com os meus conterrâneos para ouvir os problemas e nestas ocasiões percebí que as minhas experiências poderiam ajudá-los. O meu lema é não usar a palavra: 「taihen」(situação difícil), quero estar sempre sorrindo e ter sonhos e esperanças. O Grande Terremoto do Leste do Japão foi um acontecimento muito chocante, porém na minha oração da manhã procuro pensar como passar o meu dia maravilhoso e não pensar em coisas ruins.
No.63 Washio Rei (Koriyama-shi, no momento do terremoto morava na vila Kawanouchi, natural de Cnina/Entrevista em Marco de 2014)
Como morava na vila de Kawanouchi fui obrigada a refugiar. Após, mudei para Koriyama e viver separadamente dos sogros que morávamos juntos antes do desastre. O meu marido está morando em outra região devido ao trabalho, porisso estou morando com as minhas duas crianças pequenas. Ainda não me acostumei com esta nova vida.
Gostaria de voltar a trabalhar no período integral, porém não consigo balancear a minha vida ainda. Porém, tive muitas oportunidades de conhecer novas amizades “mamatomo”(amizade com outras mães) e amigas conterrâneas. Com a experiência deste desastre, estou valorizando a importância da ajuda mútua e o relacionamento entre as pessoas. Estou muito grata pelo apoio das pessoas e gostaria de manter este laço.
No.62 Bat-eredene Linkham Yanjin(Fukushima-shi, natural de Mongólia/Entrevista em Marco de 2014)
Ingressei na Universidade de Fukushima na primavera de 2011, logo após o Grande Terremoto do Leste do Japão. Na época apenas 7 estudantes estrangeiros estavam prestando o mesmo curso. No início foi uma vida de estudante muito preocupante e insegura. Na universidade, um colega que estudou no mesmo colégio sempre me ajudou atenciosamnete. Além disso, tive oportunidade de conhecer as pessoas que moram na moradia temporária. A minha vida em Fukushima tornou uma experiência muito preciosa na minha vida podendo pensar positivamente.
Logo, quando participei no evento da Associação Internacional de Fukushima para apresentar sobre a Mongólia, fiquei muito interessada no meu país e sentí a necessidade de transmitir informações corretas. Resta mais um ano para terminar a minha vida de universitária, procuro estar consciente para poder fazer algo para o bem de Fukushima e aproveitar o máximo.
No.61 Juliet Tanno (Iwaki-shi, natural de Filipinas/Entrevista em Marco de 2014)
Após o Grande Terremoto do Leste do Japão, foi organizada 「Comunidade de Filipinos de Iwaki」que ajuntaram vários grupos de residentes filipinos. Atualmente aproximadamente 50 membros estão participando nesta associação. Uma vez por mês promovem uma reunião para discutir e resolver sobre a vida cotidiana, sobre os filhos e problemas de idioma, trocando informações e compartilhando entre o grupo.
Recentemente no Centro Comunitário de Iwaki foi promovido pelo grupo um workshop de curso de inglês e uma palestra convidando pessoas intelectuais voltados aos alunos de 5ª e 6ª série primária. A força de uma pessoa pode ser fraca, mas se ajuntar em grupo poderá ampliar as capacidades. Desejamos dar a continuidade à nossa atividade.
No.60 Panida Terada (Koriyama-shi, natural de Tailândia/Entrevista em Novembro de 2013)
O nosso restaurante tailandês esteve fechado, porque foi afetado pelo Grande Terremoto do Leste do Japão. Porém conseguimos reabrir a partir do outono de 2012. Atualmmente muitos estrangeiros e japoneses estão utilizando o nosso restaurante.
Tenho contato com os amigos que moram na cidade de Koriyama e Shirakawa e de vez em quando eles me consultam. Após o terremoto, muitas pessoas ficaram aterrorizadas com a calamidade natural. Como estou morando por longo tempo no Japão gostaria de ajudar as pessoas.
O meu dia a dia é muito agitado, porém nos dias de folga procuro ir em termas de Bandai Atami Onsen, cidade de Koriyama para me relaxar e assim posso me sentir feliz de estar morando em Fukushima.
No.59 Lin Ookura (Fukushima-shi, natural de Filipinas/Entrevista em Dezembro de 2013)
Após o Grande Terremoto do Leste do Japão foi fundada HAWAKAWA FUKUSHIMA na cidade de Fukushima pelo grupo de residentes filipinos da cidade de Fukushima e faço parte desse grupo para eventos de recuperação.
O tufão que ocorreu no dia 8 de novembro de 2013 em Filipinas causou muitos danos que fez lembrar o Grande Terremoto. Sentí um grande desespero e o nosso grupo também, entramos em contato para arrecandar roupas e mantimentos para ajudar. Além disso, no dia 30(sábado)de novembro e 1º de dezembro de 2013 realizamos a campanha de arrecadação de contribuição no pátio Leste da Estação de Fukushima. Ficamos muito grata com a cooperação e palavras de apoio de muitas pessoas. Reconhecí a importância da ajuda mútua entre as pessoas, por mais que seja mínimos detalhes, a união faz a força.
No.58 Min Shinyan (Fukushinma-shi, natural de China/Entrevista em Dezembro de 2013)
Estava previsto para ingressar na Universidade de Fukushima na primavera, porém com a ocorrência do Grande Terremoto do leste do Japão, o meu ingresso foi atrasada um ano. Neste período de aguardo estudei a respeito da usina nuclear e radioatividade, porisso não tenho muita preocupação e estou levando a minha vida de universitário tranquilamente.Neste ano estou representando o presidente da Associação de Estudantes Estrangeiros e participei nso eventos de intercâmbio internacional. Além disso, fui convidado para ser palestrante do programa de compreensão de intercâmbio internacionalda Associação Internacional de Fukushima. Apresentei a cultura e os costumes da China aos alunos da escola primária e secundária.
Os alunos estavam interessados e ouviram com muita atenção. Fiquei muito contente. Faltam mais dois anos para terminar a minha vida universitário, gostaria de aproveitar o máximo enquanto estou em Fukushima.
No.57 Keiko Kouno(Fukushima-shi, natural de China/Entrevista em Agosto de 2013)
No meu dia a dia procuro viver com a “consciência em paz“. Fiquei muito abalada logo após o Grande Terremoto do Leste do Japão, fiquei muito preocupada com o desenvolvimento da minha filhinha. Porém, como estava trabalhando, percebí que com a colaboração das pessoas, a situação ruim não iria continuar, do contrário comecei a pensar positivamente e conseguí superar qualquer circunstância em visão ampla. crise da usina nuclear ainda continua, precisamos estar atentas com as informações e dispostas para colaborar espontâneamente à recuperação de Fukushima.
No.56 Naoki Honda(Fukushinma-shi, natural de Filipinas/Entrevista em Agosto de 2013)
Dez dias antes do Grande Terremoto do Leste do Japão, aconteceu um incêndio na minha casa. Foi uma desgraça, porque a família precisou viver separadamente. Além disso, comecei a trabalhar somente depois de dois meses. O ano 2011 foi um ano de memórias tristes. Ainda não quero lembrar muitas coisas, porém conseguí abrir um restaurante na cidade de Fukushima neste verão após ter concluído o curso de culinária. Estou batalhando todos os dias, mas estou muito satisfeito. Desejo que muitos venham ao meu restaurante e abrir outras redes futuramente.
No.55 Hou Ryu (Fukushima-shi, natural de China/Entrevista em Agosto de 2013)
No momento do terremoto estava em casa, porque estava em férias de primavera da faculdade.Recebí um aviso do Consulado Geral da China de Niigata para refugiar. Não refugiei ao meu país, porque não poderia deixar o meu marido e a família dele. Para mim o importante era estar com a família do que temer a radioatividade.
Quando cheguei no Japão há 10 anos atrás passei por dificuldades por não conseguir comunicar e acostumar a vida. Comparando a esta época e após a experiência do terremoto, acho que me tornei mais forte. Além disso, antes do terremoto não era tão atenciosa com as pessoas, mas mudei muito em fazer algo para o bem dos outros.
No.54 Lei Shiga (Atualmente mora no Aizu Wakamatsu-shi, na época do terremoto morava no Ookumamachi, natural de China/Entrevista em Maio de 2013)
Como no momento do terremoto estava morando em Ookumamachi fui obrigada a refugiar. Ainda continuo morando na moradia temporária em Aizu Wakamatsu-shi. A medida que continuamos vivendo por longo tempo na moradia temporária começamos a sentir insegurança e problemas de relacionamentos com os moradores difere como sentíamos logo após o terremoto. Espero que as pessoas aceitem a valorizar as idéias diferentes e apoiar mutualmente. Quero valorizar as oportunidades quando sou solicitada.
Como foram fornecidas tabletes para cada família da moradia temporária pela prefeitura, podemos certificar os comunicados da cidade, internet, uso do telefone pela TV e utilizar SNS entre os residentes. Comprei um smart phone, ainda não consigo usar completamente, mas procuro atualizar as informações.
No.53 Ammy Kawamura (Fukushima-shi, natural de EUA/Entrevista em Maio de 2013)
Após o terremoto refugiei com os meus dois filhos para Sakata, na província de Yamagata, onde moram os páis do meu marido. Principalmente porque preocupei com a saúde dos filhos. Ainda sentimos o terremoto, a preocupação da radioatividade continua, mas pensei no melhor da família estar todos juntos, retornei na cidade de Fukushima neste março. Meu filho retornou na mesma escola onde estudou, reencontrou os amigos e está brincando alegremente fora da casa.
Quando mudei para Fukushima há sete anos atrás estava morando em Narita-shi, na província de Chiba, muitas pessoas me disseram que Fukushima era um lugar maravilhoso para morar, porque existia muito verde e tudo era delicioso para comer.A minha vida mudou 180º após o Grande Terremoto do Leste do Japão. Ainda existem muitos equívocos. Porém, como retornei quero viver a minha vida com segurança e preciso transmitir que estou vivendo bem. Desejo que muitos turistas venham visitar Fukushima novamente.
No.52 Adam Velin (Fukushima-shi, natural de Canada/Entrevista em Maio de 2013)
Estou trabalhando como ALT(assistente do professor de inglês) desde verão do ano passado. Antes de vir, muitas famílias não estavam a favores do trabalho em Fukushima, porém já passaram mais de um ano desde o Grande Terremoto do Leste do Japão, não fiquei preocupado ou confuso de morar em Fukushima.
Após a minha vinda para Fukushima, conseguí compreender detalhadamente sobre o terremoto e o desastre da usina nuclear. Conseguí certificar como as pessoas estão lutando contra os rumores e muitos moradores vivem com perseverança. O meu mandato termina no verão de ano que vem, espero poder acumular muitas experiências preciosas. Os encontros com as pessoas também, quero visitar muitos lugares turísticos e apreciar a beleza da natureza.
No.51 Tchou Yon hi(Koriyama-shi, Coréia do Sul, feminino/Entrevista em Marco de 2013)
Após o terremoto, muitos colegas estrangeiros retornaram aos seus países ou afastaram de Fukushima. Porém não tive nenhuma das opções: 「retornar ao país」 ou 「refugiar」. Acredito que a minha decisão não estava errada. Moro 17 anos em Koriyama-shi com a família, considero que sou mais uma “cidadã de Koriyama” do que uma “estrangeira(coreana)”.
Atualmente estou ensinando aula de língua e culinária coreana no centro comunitário de Koriyama e Yabuki. Percebí que se estivermos praticando algo que deixe fascinada conseguiremos estar bem. Vejo os meus alunos que frequentam a minha aula, todos possuem seus respectivos objetivos e espero poder ajudá-los o que for possível.
A partir de abril começa o ano letivo, na escola colegial onde leciono estará iniciando as aulas e teremos novos encontros. Desde já estou muito ansiosa.
No.50 Chamila Larunatilake (Aizu Wakamatsu-shi, natural de Sri Lanca/Entrevista em Fevereiro de 2013)
A região de Aizu onde moro não foi afetado neste Grande Terremoto do Leste do Japão. Porém, o meio de comunicação foi interrompido durante um tempo e fiquei muito inseguro. Após o desastre, participei nas atividades voluntárias com os professores e colegas da Universidade. Fiquei chocado em certificar as áreas afetadas pelo tsunami e não consigo esquecer como as pessoas estavam lutando. Fiquei impressionado e tenho um respeito pela força e a sinceridade dos japoneses. Estou muito consciente à respeito da radiação e da usina nuclear após a experiência do desastre. Procuro saber as informações corretas: o nível seguro da radiação e a comparação do nível em Fukushima e como poderá afetar a saúde, porque estou morando na província de Fukushima. Atualmente, não estou preocupado no meu dia a dia, pois sei como me definir. Considero Aizu como a minha terra natal. Com certeza a província de Fukushima estará recuperando e quero certificar até isso acontecer.
No.49 Tameria Brent (Iwaki-shi, natural de EUA/Entrevista em Fevereiro de 2013)
Estou morando em Iwaki-shi desde setembro de 2009, antes do terremoto.Sou professora na Escola de Inglês. Antes de tudo adoro o meu trabalho, gosto muito dos meus colegas do trabalho e das crianças. Estou muito grata de poder trabalhar aqui. Após o ocorrido terremoto refugiei temporariamente com a família e colegas por 3 semanas na Igreja Centro de Missão Global em Nasu, província de Tochigi. Fiquei até a reabertura da escola e certificar a segurança do meu apartamento. Durante esse período sentí muita gratidão por estar com as pessoas que me acolheram atenciosamente.
Como gosto muito de Iwaki e quero morar aqui por mais tempo. As pessoas são maravilhosas. Conhecí muitas pessoas de vários países pelo ocorrido terremoto e ganhei mais famílias(grupo de colegas).
No.48 Jao Yuihao(Fukushima shi, natural de China/Entrevista em Janeiro de 2013)
O Grande Terremoto do Leste do Japão aconteceu logo após quando foi determinado o meu estudo no exterior na Universidade de Fukushima a partir de maio de 2011. Os familiares e amigos estavam contra a minha ida. Compreendí a preocupação dos meus pais por causa do problema da usina, mas como não queria desistir o meu caminho decidí ir para Fukushima. Depois fiquei sabendo que era o único estudante chinês.
A virtude de Fukushima é a beleza da paisagem da natureza. Sou natural da região metropolitana da China, acho maravilhoso o ambiente do verde e o ar puro de Fukushima. Nesta época adoro apreciar a vista da Montanha de Azuma Kofuji coberta de neve. Por causa do desastre muitas pessoas perderam a oportunidade de apreciar a beleza destes lugar. O ar puro, comida deliciosa, não há nenhum problema, é o que gostaria de transmitir.
No.47 Jayne Nakata (Iwaki shi, natural de Nova Zelândia/Entrevista em Janeiro de 2013)
Fui com a família para Porto de Onohama em Iwaki, porque achamos que já estava seguro. Porém mesmo com o decorrer de um ano e pouca tensão fui de tênis.
Outro dia levei a minha filha de um ano e meio no Aquamarin de Fukushima(aquário). A minha filha ficou encantada de ver os seres vivos marítmos. Sempre pensei em visitar o local, porque fiquei sabendo a reabertura e apresentava poucos visitantes.Fui de manhã cedo, mas o local estava cheio de pessoas. Nós divertimos muito apreciando os seres vivos marítmos. Além disso fomos no mirante onde apreciamos a vista com tranquilidade. Aquamarin de Fukushima é um lugar onde as pessoas de todas as gerações podem divertir.
Moro em Iwaki dez anos. Após o terremoto achei que Iwaki tornaria uma cidade fantasma, mas isso não aconteceu. Nesses dois anos, Iwaki está tornando uma cidade agitada com a chegada de novos moradores que ainda aguardam as vagas de moradia na lista de espera. Muitas pessoas que refugiaram aqui procuram recuperar as suas vidas. O motivo de estarem aqui devido ao sentimento de intimidade, o tempo propício e próximo da moradia anterior.
Fiquei sabendo através da minha amiga que nesses últimos dois anos a população de Iwaki apresentou o aumento de vinte mil pessoas. Não há vagas nos apartamentos.
Novos empregos e novas casas de construções estão aumentando. Esta situação é favorável, porém aumentou o congestionamento e quando vou ao médico preciso enfrentar uma fila de espera. Com a rapidez desse aumento da população espero que a instalação básica da nossa vida diária também possa estar disposta rapidamente.
http://worldvillage.sblo.jp/article/61652022.html
No.46 Jared Rogers (Sukagawa shi, natural de EUA/Entrevista em dezembro de 2012)
Estou trabalhando sete anos em Kagamiishimachi como ALT(Assistant Learning Teacher). No momento do terremoto estava na sala de aula da escola primária. Cuidei para refugiar as crianças que estavam chorando. Fiquei preocupado com a minha casa se não havia demolido, porém não houve nenhum problema com eletricidade e água. Oferecí a minha casa aos amigos que estavam com problemas de moradia, água e eletricidade para que pudessem tomar banho.Após o terremoto muitos amigos estrangeiros refugiaram ou retornaram ao seus países. Não conseguí deixar Fukushima porque tenho muitos amigos, gosto das pessoas calorosas, a natureza, as termas, e muitos lugares para esquiar. Os amigos que retornaram ao seus países estão de volta a Fukushima.Estou participando nos eventos tradicionais do templo e da cidade, no camping e as pessoas do local são amigos. Recentemente estou praticando taiko(tambor japonês) no meio das crianças e faço parte do time de softball da cidade. Estou curtindo muito mais neste momento do que antes do terremoto.
No.45 Kazumi Inomata (Aizu Misato Machi, natural de Vietnã/Entrevista em dezembro de 2012)
Sou dona de um restaurante vietnamita em Aizu Wakamatsu. Cheguei ao Japão quando criança e moro em Aizu Wakamatsu mais de 30 anos. Sempre fui consultada pelos meus conterrâneos.
Após o terremoto, fui preparar comida vietnamita aos abrigos. Com esta atividade muitas vítimas em Aizu Wakamatsu procuram o meu restaurante. Não só os conterrâneos, muitas pessoas dos países do Sul da Ásia estão curtindo o prato da minha terra natal e assim estamos aprofundando o intercâmbio.
No.44 Eri V.V. Kano (Fukushima shi, natural de Paraguai-Argentina/Entrevista em dezembro de 2012)
Não seria exagero dizer que mudei em Fukushima não só pelo fato de ser a terra natal do meu marido, porque fui atraida pela beleza da natureza.
Na primavera as flores de cerejeiras das montanhas florescem aparecendo o contraste das cores delicadas como fossem uma pintura.
No verão ficam cobertos de verde, em outono as flores de cosmos ficam repletos e dourado nos campos.E no inverno, tudo branco e silencioso.
Adoro este Fukushima.
Um ano e oito meses passaram após o triste “março”.
Pouco a pouco as pessoas e o sorrisos estão retornando na cidade.
Um certo dia, fui passear na alameda de “itchô” no Parque Azuma e encontrei uma mãe e seus dois filhos.
Os meninos estavam catando “donguris”( fruto de carvalho) para levar ao pai.
Porém, eles me deram um “donguri” de presente, mesmo sendo uma desconhecida.
Este pequeno “donguri” está sobre a minha escrivaninha que lembra sempre aquele dia agradável.
http://worldvillage.sblo.jp/article/60059123.html
No.43 Benjamas Sasa ( Fukushima shi, natural de Tailândia/Entrevista em Ourubro de 2012)
Quatro anos passaram desde quando comecei a morar no Japão com o meu marido e dois filhos. Foi a primeira vez na minha vida quando experimentei aquele grande terremoto. No momento do terremoto a família estava pronta para sair.
Se por acaso todos estivessem sozinhos a situação seria insegura. Após o terremoto, muitas pessoas conhecidas me deram toque de ajuda, fiquei muita grata.
Certamente tenho preocupação referente a radiação. Como não entendo as notícias na TV japonesa, fico preocupada em não saber informações exatas. Continuo estudanob a língua japonesa e procuro entrar em contato com as pessoas para manter uma boa comunicação e não sofrer na minha vida cotidiana.
No.42 Scott Algard (Canada/Entrevista em Setembro de 2012)
Boa tarde a todos. Meu nome é Scott Algard. Trabalhei na Associação Internacional de Fukushima 3 anos desde o ano 2001 a 2004. Após disso, retornei a Canada e conseguí obter o mestrado e atualmente estou nos EUA na Universidade de Chicago para obter o doutorado pesquisando sobre a Cultura e História Social da Província de Fukushima.
Neste setembro, estive em Fukushima que considero a minha 2a terra natal depois de 2 anos. Matei a saudade do meu melhor amigo, visitei vários lugares de Fukushima para observar e compreender como as pessoas estão recuperando.
Foi uma experiência preciosa, provei muitas frutas deliciosas de Fukushima.
Ainda existem muitas tarefas, mas percebí que Fukushima está viável com muitas possibilidades. Particularmente estou ansioso e pretendo trocar idéias com o meu amigo e acompanhar o passo do progresso. http://worldvillage.sblo.jp/article/59082527.html
No.41 Roun Socheata(Koriyama, natural de Cambodia/Entrevista em Setembro de 2012)
Adoro apreciar a beleza das flôres em ambiente confortável e saborear a comida saudável em “Miharu Herb Garden”. Especialmente gosto de escolher as variedades de ervas aromáticas e provar chá destes.
No.40 Sato Shahido (Minami Soma-shi, natural de Paquistão/Entrevista em Setembro de 2012)
Estou morando 25 anos em Fukushima desde 1987 e conseguí obter a cidadania japonêsa, logo estou vivendo como um japonês.
Após o terremoto muitas pessoas refugiaram e com isso reduziu em menos da metade dos alunos da minha Escola de Inglês. No momento estou aceitando ofertas de ensinar inglês aos funcionários de empresas em estágios que antes recusava.Como estou decidido em viver aqui quero contribuir trabalhando em Minami Soma.
Em maio deste ano meu sobrinho, vereador que mora em Canada esteve aqui por alguns dias e retornou tranquilo em ver a situação real da nossa vida. Em outubro, o meu irmão que vive em Canada virá nos visitar também. Ficarei desejando que os dois possam transmitir a atual situação de Minami Soma quando retornarem ao país.
No.39 Sato Warapoon (Date-shi, natural de Tailândia/Entrevista em Agosto de 2012)
Cultivo ervas da Tailândia no meu quintal. Estou ansiosa para comer estes.
No.38 Ayako Harada(Fukushima-shi, natural de Brasil/Entrevista em Julho de 2012)
No momento do terremoto estava na província de Gifu, a minha filha colegial estava sozinha em casa. Foi difícil entrar em contato, fiquei muito preocupada. Felizmente a minha filha conseguiu refugiar utilizando o ônibus providenciado pela Embaixada do Brasil e após uma semana conseguí reencontrar a minha filha na província de Shizuoka. No momento os meus filhos frequentam e divertem com os colegas normalmente e estou trabalhando normalmente também. Continuarei e pretendo viver normalmente aqui.
No.37 Katherine Goto (Fukushima shi, natural de Filipinas/Entrevista em Julho de 2012)<
No dia 8 de julho (domingo) foi promovido o evento“ Minna ikiki Festival HKF Moving Forward”em Fukushima shi. Ajuntaram muitos estrangeiros residentes e refletiram o futuro de Fukushima trocando idéias.
Apresentaram a participação de estrangeiros de outras províncias, animaram-se curtindo através de comida, música e dança.
No.36 Yamamoto Mika (Fukushima-shi, natural de Coréia do Sul/Entrevista em Julho de 2012
O grande terremoto aconteceu no país do terremoto. E aconteceu o acidente na usina nuclear de Fukushima... Após aquele desastre passaram 1ano e 4 meses, uma experiência que nunca experimentei. Foi terrível e não saber onde levar este sentimento de mêdo.
Na minha vida cotidiana estou muito sensível em relação a radioatividade do Cesium. Fico na dependência dos produtos importados: água, verduras, carne e outros.
Fico muito estressada no meu dia a dia. Creio que não sou a única pessoa nesta situação.
Para desestressar procuro frequentar a classe onde ensino a língua coreana e viajar a Coréia do Sul. Praticando o coreano e respirando o ar puro , consumir uma boa alimentação e fazer massagem completa. Como vou viver em Fukushima, este ciclo de vida seria o meu estilo ideal.
No.35 Mark Smith (Tomioka-machi, natural de Inglaterra/Entrevista em Junho de 2012)
O Sr Mark refugiou da cidade de Tomioka para Aizu Wakamatsu devido o terremoto. A sua profissão é professor de inglês, porém para manter a vida atua concerto de eletrônica utlizando sons eletrônicos e sintetizadores . O local das atividades são realizadas maioria nas regiões de Tokyo e Hokaido, neste junho será realizado um concerto em Aizu Wakamatsu, 3 concertos em Hokaido.Sr Mark diz:- Quando estou num concerto de outra região, fico orgulhoso no palco de ter vindo da província de Fukushima. Aconteceu muita coisa neste terremoto, mas como estou praticando esta atividade desde antes do desastre, procuro continuar atuando, porque é muito importante para mim para não deixar de ser o que sou e isso tornará a ser restauração para Fukushima. Poderá assistir o concerto realizado em março pela YOU TUBE. Vejam este concerto.http://www.youtube.com/watch?v=VPuBq0e5qWU&feature=channel
No.34 Hideko Hattori (Nihonmatsu-shi, natural de China/Entrevista em Junho de 2012)
O que mudou após o terremoto foi a redução de trabalho. Trabalho no hotel de Onsen(termas), no momento a frequência de trabalho é irregular de 1 a 2 dias. Antes, atendíamos muitos turistas estrangeiros da China, Corea, Tailândia e outros países do Sudeste da Asia, mas no momento a situação está precária. A partir de maio comecei a frequentar o curso de adquirir o certificado para Helper de 2o grau. Pretendo trabalhar como helper depois de adquirir este certificado. Além disso comecei plantar verduras na minha horta, no ano passado não conseguí plantar.Plantei: batata, milho e pepino. Decidí morar aqui. Acho terrível é ficar estressada acumulando o medo por causa da radiação, porisso procuro não me preocupar muito com isso e viver normalmente como antes.
No.33 Seo Su Yeon (Fukushima-shi, natural de Corea/Entrevista em Maio de 2012)<
Ultimamente estou adorando o meu passeio devido ao tempo propício e mais porque estou saindo com o meu cachorrinho Salan.
De acordo com o seu significado, ele é lindo só de ver, o seu jeito de andar, estou adorando o meu passeio.
No.32 Renni Hoshi (Fukushima-shi, natural de Indonésia/Entrevista em Maio de 2012)
Antes do terremoto, muitos conterrâneos reuniam na minha casa para conversar e saborear a comida indonesiana.
Muitos deles eram estagiários, candidatos de enfermeiros, casados(a) com japoneses(a) que moravam aqui.Esta reunião deu continuidade mesmo após o terremoto, incluindo os recém chegados e geralmente ajuntam mais de dez pessoas. Isto ocorre uma vez por mês.
Outro dia recebemos o relatório do Seminário Referente a Radiatioatividade na Saúde pela Associação Internacional de Fukushima e tive a oportunidade de explicar o conteúdo na língua materna.
Em relação a preocupação da radiaoatividade acho que diminui muito.
Particularmente moro aqui em Fukushima mais de 20 anos, como tenho facilidade para ouvir os problemas, tenho impressão que sou considerada como uma mãe para eles.
No.31 Tran Doan Dung(Fukushima-shi, natural de Vietnã/Entrevista em Abril de 2012
Na época do terremoto houve a parada de água durante uma semana, fomos buscar água na casa dos pais que moram na vizinhança todos os dias.
Na vizinhança moram muitos idosos, foi um trabalho muito pesado para eles.
Conseguí entrar em contato com a minha mãe que mora no país somente depois de alguns dias e ela estava chorando.
Como tenho a minha família e trabalho aqui não conseguí refugiar imediatamente para o meu país.
No começo de alguns meses tive preocupação em relação a radiação.
Hesitei em comer verduras produzidas em Fukushima, mas agora já recuperei a minha vida como era antes do terremoto.
Para incentivar a restauração de Fukushima estou fazendo o máximo para consumir as verduras e frutas produzidas aqui.
Peço a todos moradores do Japão que comprem os produtos de Fukushima e venham visitar a nossa província.
No.30 Garal Amahdo(Entrevista em Abril de 2012)
No.29 Ishida Cecilia (Fukushima-shi, natural de Brasil/Entrevista em Abril de 2012)
A cidade de Fukushima é rodeada de montanhas. Podemos admirar a sua beleza em todas as estações. A primavera chegou novamente após o Grande Terremoto do ano passado. Novamente o relógio de flores está avisando a chegada da primavera a cada minuto que passa. Isto poderá incentivar a vontade de sair para apreciar as flores.
No.28 Shirosaka Ai(Sukagawa-shi, natural de China/Entrevista em Abril de 2012)
Tenho duas crianças pré-primárias.
Após o terremoto surgiram muitas atividades de levar as crianças na região de Aizu ou para outras províncias para não serem afetadas pela radiação e poderem brincar à vontade no ar livre. Igualmente participei nestas atividades junto com as amigas chinesas.
Durante este passeio conversamos muito e fiquei sabendo que muitas crianças não conseguem adaptar nas escolas ou não falam a língua materna e problemas de comunicação entre pais e filhos. Isto foi um motivo para construir uma associação que possa resolver estes problemas.
No momento estou ensinando a língua chinesa duas vezes por semana no centro comunitário. Os membros são compostas de sete a oito famílias. O meu desejo que as crianças cresçam com orgulho de serem filhos de mães chinesas.
No.27 Passada Moriai(Koriyama-shi, natural de Tailandia/Entrevista em Abril de 2012)
Estou morando no Japão quase 10 anos, mas foi a primeira vez que sentí aquele tremor tão forte do terremoto. Pensei que fosse o final da minha vida, o meu destino.
Fiquei sabendo sobre o acidente da usina nuclear através da minha amiga japonesa. Graças como havia armazenado mantimentos e água, não saí para fora de casa. Pensei em retornar para o meu país por um instante, mas como havia acabado de encontrar um bom emprego e tenho amigos conterrâneos que me apoiam, sentí que não estou sozinha.
Logicamente a preocupação ainda continua, vejo isto no noticiário, a radiação é invisível, não posso viver somente na preocupação, procuro ter cuidados na minha saúde tanto pscologicamente como fisicamente.
No.26 Sean Mahoney(Fukushima-shi, natural de Canada/Entrevista em Março de 2012)
Em relação ao acidente da usina nuclear, conversamos seriamente por longo tempo com a minha esposa o que deveria ser feito. Conclusão, decidimos deixar os filhos na casa dos avôs onde moram em Aizu até terminar a descontaminação do quintal e do prédio. O nível da radiação, a descontaminação da casa são transtornos. Lamento muito porque o acidente da usina foi conhecido como “Fukushima”. O mundo inteiro considerou que o acidente envolveu em Fukushima geral.Nós adoramos os amigos e familiares que vivem aqu. A moradia e o trabalho tudo é importante para mim e desejo morar aqui. Nós desejamos a melhoria no desempenho da determinação do nível de radioatividade nos alimentos e que procurem novas alternativas indispensáveis para a descontaminação e que não alterem as determinações conforme a mudança do governo.
No.25 Sumie Sanpei(Namie-machi, natural de China/Entrevista em Março de 2012)
Na madrugada do dia 12 de março foi anunciado pelo rádio amador a ordem da administração para refugiar. Naquele momento imaginei que fosse por dois ou três dias. Nessa manhã levei apenas roupas essenciais e refugiamos a família iteira. Logo após, fomos transferidos em vários abrigos e finalmente estabilizamos na moradia temporária de Fukushima-shi desde agosto. Tenho duas crianças de escola primária. Elas estão muito estressadas pela mudança súbita de refúgio, nova vida nos abrigos e moradias temporárias, mesmo adaptando na nova escola .Em Namie havíamos construido uma nova casa a cinco anos atrás. Ainda temos dívidas a pagar. Não adianta ficar pensando em muitas coisas, acho que tudo acontecerá de acordo com a situação.
No.24 Galal Ahmed(Ahmed Bahloul(Fukushima-shi, natural de Egito/Entrevista em Fevereiro de 2012)
No momento do terremoto estava no Egito. Fiz o possível para chamar a minha esposa que havia retornado para Fukushima, mas como ela estava trabalhando para o bem de Fukushima, acabei respeitando a sua resolução. A partir de abril estou morando em Fukushima juntamente com a minha esposa. Como o meu hobbie é fotografar, estou aproveitando para fotografar as belas paisagens de Fukushima para mostrar ao mundo pela internet. Outro dia, ví a neve pela primeira vez. Pensei que eram pétalas caindo. Achei uma beleza e fiquei muito emocionado. Logo coloquei estas fotos e espero que muitas pessoas ao ver estas fotos venham visitar Fukushima. http://bit.ly/A9e3jX
No.23 Lise Nagata (Iwaki-shi, natural de Tonga/Entrevista em Fevereiro de 2012)
Durante um mês após o terremoto, cuidei de pessoas idosas que viviam solitárias, solicitei a colaboração dos meus conterrâneos para preparar comidas nos abrigos. O meu marido que trabalha em Tonga fez um apelo para que refugiasse imediatamente, mas não consegui deixar as minhas vizinhas que sempre me ajudaram, os meus alunos de curso de inglês e as amigas e refugiar sozinha para a Tonga. A partir de maio reiniciei as aulas e no momento estou vivendo como era antes do acidente. Moro aqui em Fukushima quase 35 anos. Fukushima para mim seria a terra natal. Quero viver animada e sempre com o pensamento positivo.
No.22 Lopez Ken (Fukushima-shi, natural de Filipinas/Entrevista em Janeiro de 2012)
Tenho a esposa e meus filhos de sete, cinco e um ano de idade. No momento do terremoto, tivemos a parada de água e gás e com a preocupação do efeito da radiação refugiamos para Toquio no dia 16, e depois fomos para Filipinas. Por causa do trabalho , deixamos os filhos com os meus pais e retornamos para Fukushima somente o casal. No momento podemos manter o contato com os filhos pela “Skype”, mas estamos com muita saudades. Pretendo buscá-los em março por causa do visto. Ainda estamos preocupados com a radiação. Será que as crianças poderão brincar lá fora, em relação a comida, mesmo estando aqui até quando eles poderão permanecer, e são as nossas preocupações.
No.21 Suh Kyungmi(Iwaki-shi, natural de EUA/Entrevista em Janeiro de 2012)
A nossa casa ficou totalmente destruida neste terremoto. Refugiei temporariamente com o meu único filho em abrigo e casa de colega. Naquele momento o meu marido estava em EUA a serviço. Ele retornou imediatamente e conseguimos estar juntos somente no dia 18. Logo, fomos a procura de uma nova residência, mas ainda não conseguí acostumar com a nova moradia. O meu marido conseguiu um novo emprego na província de Kagoshima e pretendemos mudar neste verão. Aproximadamente 10 meses passaram desde a data,e todos os dias ouvimos a expressão: “restauração e reconstrução”, “radiação”“ descontaminação”pelos jornais e TV. No início devido a tensão, não havia disposição para pensar à respeito, mas sinceramente estou muito saturada e a “restauração e reconstrução “ preciso para os meus sentimentos.
No.20 Masami Kanno (Nihonmatsu-shi, natural de Filipinas/Entrevista em Dezembro de 2011)
Após o terremoto muitas pessoas da cidade de Namie vieram refugiar e fui ajudar com as vizinhas para as atividades voluntárias nos abrigos. Fiquei horrorizada com o terremoto e a radiação. Porém não posso reclamar muito, porque muitas pessoas perderam suas famílias e casas neste desastre. No momento, preparo para cozinhar o arroz separadamente: das crianças utilizo o arroz da outra região e para os adultos o normal, porisso preparo duas panelas de arroz para cada refeição. Tenho impressão que estou batalhando com o inimigo invisível, a radiação todos os dias. Consigo fazer isso porque tenho a família que amo e estamos juntas. E também procuro participar em vária atividades e eventos para não ficar estressada.
No.19 Cho Gun(Fukushima-shi, natural de China/Entrevista em Dezembro de 2011)
Sou dono de um restaurante chinês no centro da cidade. Não havia passado nem um ano após a reforma do restaurante quando aconteceu o terremoto. O restaurante ficou no estado caótico, parada de luz e água não podendo abrir para o funcionamento, fiquei muito chocado e preocupado com o futuro. Mas graças ao retorno dos antigos fregueses a situação começou a estabilizar. Como nunca fechei o restaurante e trabalhei firmente, ganhei a confiança da freguesia e isso é um grande tesouro . Muitos cozinheiros perderam seus empregos em hoteis, devido as consequências do terremoto afetando nas áreas turísticas. Quero solicitar ao governo para a súbita restauração da situação. Portanto, quero conviver preciosamente oferecendo um prato delicioso e manter um bom relacionamento com as pessoas.
No.18 Chintaka Kumalla(Koriyama-shi, natural de Sli Lanca/Entrevista em Novembro de 2011)
Neste ocorrido terremoto, a minha família ficou toda espalhada. Meu filho de 3º. ano ginasial e a minha esposa refugiaram na casa de amigo em Nagoya e logo foram para Sli Lanca. Após disso o meu filho está estudando no colégio de EUA. O Japão possui uma tecnologia avançada. Gostaria que todos os especialista estejam unidos e aplicar os seus conhecimentos para desenvolver o método mais eficiente para descontaminar a radiação. Estou muito preocupado com futuro das crianças e os problemas que poderão aparecer depois. Estou aqui em Fukushima desde que cheguei para estudar na Universidade de Engenharia, estou muito grato e pretendo morar aqui, por que Fukushima para mim seria Ilha da Felicidade (Fuku=felicidade Shima=Ilha), tenho que esforçar aqui.
No.17 Zhu Yun Fei(Fukushima-shi, natural de China/Entrevista em Novembro de 2011)
Logo após o terremoto refugiamos para China com o meu filho de 5 anos e minha esposa. Deixei o meu filho com os meus pais na China e voltamos a viver como antes. O meu trabalho mudou, tinha uma função nas atividades de receber universitários asiáticos, mas após o desastre da usina, diminui a expectativa da chegada deles e preciso incorporar algo de especial para atrair a visita. O que mais me preocupa no momento é o efeito da radiação às crianças. Muitos especialistas comentam várias opiniões, mas quando poderei viver com o meu filho que está na China, ainda não posso planejar o futuro da nossa vida.
No.16 Choi Yuna(Fukushima-shi, natural de Corea/Entrevista em Outubro de 2011)
Sou universitária coreana. No dia do terremoto passei a noite no abrigo com a minha amiga conterrânea. No dia seguinte, recebí o telefonema dos meus pais sobre o acidente da usina nuclear. Logo fomos até o aeroporto de Fukushima de ônibus. Felizmente conseguimos embarcar no vôo até Seul no dia 14. Após disso, como iria começar as aulas na universidade, precisava certificar com os meus próprios olhos a situação de Fukushima. Retornei no dia 8 de maio e fiquei impressionada, porque tudo parecia normal. Na ocasião, sempre portava o passaporte para refugiar a qualquer momento e usava máscara pela preocupação da radiação. Atualmente, não estou usando nada. Quando cheguei no Japão para estudar, estava decidida de graduar na universidade de Japão e quero seguir este desejo e continuar os meus estudos.
No.15 Euripa Aparecida Ojima(Fukushima-shi, natural de Brasil/Entrevista em Outubro de 2011)
No momento do terremoto estava no meu trabalho em Motomiya. Conseguí voltar para casa somente após 11 horas da noite. Com o acontecimento do acidente da usina nuclear, no dia 15 fomos em direção a Tokyo utilizando o ônibus providenciado pela Embaixada do Brasil junto com meu marido. E depois conseguimos ir ao Brasil temporariamente. Sempre mantinha o contato com as amigas de Fukushima uma vez por semana. Quando achei que a situação de Fukushima estava estabilizando, resolvemos retornar no dia 6 de junho. Tenho preocupação em relação à radiação, mas não posso fazer nada. Estou muito sensível com o terremoto, estou sempre preparada em caso de emergência, deixando uma bolsa pronta na entrada da casa com os mantimentos, tal como:“ ramen” de misso instantâneo. O Japão conseguiu superar a experiência de Hiroshima e Nagasaki, como os japonêses possuem um espírito forte de fé e esperança, com certeza conseguirão superar este obstáculo também.
No.14 Andrew Chapman (Aizu Wakamatsu-shi, natural de EUA/Entrevista em Setembroo de 2011)
Estou trabalhando na Associação Internacional de Aizu Wakamatsu desde maio. No momento do terremoto estava prestando um exame de entrevista para este. Cheguei a Narita via Taiwan. Já estive aqui como turista a 2 anos atrás. Pela minha impressão aqui não mudou nada. Porém, mesmo com o nível de radiação baixa, com poucos danos, diminui muito o número de turistas devido ao rumor, principalmente turistas estrangeiros. Os produtos agrícolas sofrem nas vendas. Não hesitei de vir aqui nesta situação.
Nesse momento difícil gostaria de apoiar os estrangeiros aqui de Aizu, e poder ajudar para aqueles que necessitam as fontes de informações para a restauração.
No.13 Liliana Takahashi(Soma-shi, natural de México/Entrevista em Setembroo de 2011)
No momento do terremoto estava em México preparando para o casamento. Fiquei sabendo através do meu esposo que a casa do meu sogro foi levada pelo Tsunami e a escola pré-primária onde o sogro administrava ficou sendo o abrigo das vítimas. Queria ter retornado imediatamente, mas os meus pais não me permitiram, achando que a falta de mantimentos poderia causar transtornos. Enfim, após um mês retornei. Meus pais ficaram preocupados com a radiação, mas estou com o meu esposo e ajudando na escola pré-primária.Temos muitos eventos e ajudas podendo apoiar as crianças pscologicamente. A metade delas perderam casas e algumas,familiares. Agora encontrei o meu motivo de estar aqui, recuperar o sorriso dessas crianças.